Os anjos na Bíblia Sagrada.
O mais antigo e maior livro sobre anjos é a
Bíblia Sagrada.
No Antigo Testamento temos
109 referências a anjos.
No
hebraico antigo a palavra usada para anjo é mal'akh, a idéia básica é de um mensageiro
sagrado, humano ou sobrenatural.
No Novo
Testamento temos 186 referências sobre anjos.
No grego antigo a palavra usada é ângelos, tendo também tem o sentido de mensageiro, ou intermediário.
A Bíblia não tem uma descrição detalhada dos anjos.
A Bíblia não tem uma descrição detalhada dos anjos.
Anjos são organizados como num exército, primeiro
estão os arcanjos, anjos comandantes. A Bíblia menciona em seguida tronos,
dominações, principados, potestades. (cf. Cl 1.16; Rm 8.38; Ef 1.21), em Efésios
cap.6 é citado hierarquias também no exército do maligno.
Os Anjos são seres espirituais, possuem inteligência, emoções e vontade, tanto para os bons quanto para os do mal; não possuem corpo físico, e isto não muda o fato de terem suas personalidades (Hebreus 1:14).
Seu conhecimento é limitado por serem criaturas (eles não sabem tudo o que Deus sabe (Mateus 24:36)).
Eles possuem inteligência (Mateus 8:29; II
Coríntios 11:3; I Pedro 1:12), mostram emoções (Lucas 2:13, Tiago 2:19; Apocalipse
12:17) e vontades (Lucas 8:28-31; II
Timóteo 2:26; Judas 1:6), 2 Samuel 14.20. O senhor é sábio como um anjo de Deus e sabe tudo o
que acontece
Eles escolhem seus sentimentos, e isso fica
claro quando se refere a Satanás, um anjo rebelado. "Você ficou ocupado,
comprando e vendendo, e isso o levou à violência e ao pecado. Por isso, anjo
protetor, eu o humilhei e expulsei do monte de Deus, do meio das pedras
brilhantes. Você ficou orgulhoso por causa da sua beleza, e a sua fama o fez
perder o juízo". Ezequiel 28.16-17.
Jesus fala da alegria dos anjos. "Pois digo que assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de uma pessoa de má fama que se arrepende". Lucas 15.10.
Foi provado que a mensagem que foi dada pelos anjos é verdadeira, e aqueles que não a seguiram nem lhe obedeceram receberam o castigo que mereceram". Hebreus 2.2.
Eles agem de acordo com a justiça de Deus nos julgamentos divinos. Participaram dos juízos de Sodoma e Gomorra e do Egito.
Jesus fala da alegria dos anjos. "Pois digo que assim também os anjos de Deus se alegrarão por causa de uma pessoa de má fama que se arrepende". Lucas 15.10.
Foi provado que a mensagem que foi dada pelos anjos é verdadeira, e aqueles que não a seguiram nem lhe obedeceram receberam o castigo que mereceram". Hebreus 2.2.
Eles agem de acordo com a justiça de Deus nos julgamentos divinos. Participaram dos juízos de Sodoma e Gomorra e do Egito.
A teoria de anjo da guarda é baseada no papel
de um arcanjo chamado Rafael, que não é mencionado na Bíblia aceita com seus 66
livros pelos evangélicos, mas sim no livro apócrifo de Tobias na Bíblia
católica com seus 73 livros. Os evangélicos não acreditam em "anjo da
guarda", mas sim num "anjo que guarda".
O anjo do Senhor nos guarda (Salmo 34.7), em
Daniel 6.22 diz, "O meu Deus enviou o Seu anjo e fechou a boca dos leões,
para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele;
e também contra ti, ó rei, não cometi delito algum".
Em 2 Reis 6.15 e Atos 05 temos um exemplo dessa guarda.
Em 2 Reis 6.15 e Atos 05 temos um exemplo dessa guarda.
Outra função dos anjos é de transporte. Está na Bíblia, Lucas 16.19-22:
“Havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo, e viviam todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele, e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico. Morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão".
Os anjos observam aquilo que nós fazemos, eles são testemunhas do drama da salvação e estão interessados na conduta dos crentes. O apóstolo Paulo diz, "Tenho para mim que Deus a nós apóstolos, nos pôs por últimos como condenados a morte. Somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos e aos homens". Eles são testemunhas do drama da salvação; estão interessados na conduta dos crentes, segundo 1Coríntios 4.9 eles vêem o que nós fazemos.
Podem possuir um conhecimento
maior do que os humanos devido a estudarem a Bíblia e o mundo de maneira mais
ampla que os humanos, obtendo assim maior conhecimento (Tiago 2:19; Apocalipse
12:12).
Seu conhecimento vem através de uma longa
observação das atividades dos seres humanos, eles viveram nosso passado
observando como os homens agiram e reagiram em determinadas situações.
Os homens não se tornam anjos após a morte. Os anjos nunca se tornam e nunca foram seres humanos.
Os homens não se tornam anjos após a morte. Os anjos nunca se tornam e nunca foram seres humanos.
Em nenhuma passagem a Bíblia afirma que os anjos
foram criados à imagem e semelhança de Deus, como foram os humanos (Gênesis
1:26) eles são seres espirituais podendo, até certo ponto, assumir forma
humana.
Podemos aprender com os anjos, através da sua
obediência total e sem questionamentos às ordens de Deus.
Os anjos são sujeitos à vontade de Deus e são
enviados por Ele para ajudar os crentes (Hebreus 1:14).
Do Exílio em diante surge uma literatura
chamada pelos estudiosos de intertestamentária, situada entre o último profeta
da Antiga Aliança (Malaquias) e o primeiro profeta da Nova Aliança (João
Batista). Não foram séculos de silêncio, como é ensinado geralmente; nessa
época encontramos citações de anjos nos livros de Daniel e Zacarias.
A palavra mais usada no Novo Testamento para "anjo" é aggelos, a tradução da Septuaginta (tradução grega do antigo testamento) para a palavra hebraica Mala'k, (ambas significam mensageiro).
A palavra mais usada no Novo Testamento para "anjo" é aggelos, a tradução da Septuaginta (tradução grega do antigo testamento) para a palavra hebraica Mala'k, (ambas significam mensageiro).
Aggelos é usada poucas vezes no Novo
Testamento para mensageiros humanos, a exemplo dos emissários enviados por João
Batista a Jesus (Lc. 7.24; veja ainda Tg 2.25; Lc 9.52). Aggelos é usada tanto
para anjos de Deus quanto para os anjos maus.
Outro termo do Novo Testamento para se referir aos anjos, que somente Paulo emprega: é "principados e potestades". Em duas ocasiões é usado em referência aos demônios (Ef 6.12; Cl 2.13) e em três aos anjos de Deus (Ef 3.10; Cl 1.16; 1 Pe 3.22).
Outro termo do Novo Testamento para se referir aos anjos, que somente Paulo emprega: é "principados e potestades". Em duas ocasiões é usado em referência aos demônios (Ef 6.12; Cl 2.13) e em três aos anjos de Deus (Ef 3.10; Cl 1.16; 1 Pe 3.22).
“Uma
palavra também usada no Novo Testamento para anjos é pneuma, no plural
(pneumata), traduzida por espíritos”.
O termo é empregado geralmente para os anjos
maus e decaídos (qualificado pelo adjetivo "imundo", cf. Mt 12.43; Lc
4.36; At 8.7), foi usado uma vez para os anjos de Deus, significando
"espíritos administradores" (Hb 1. 14)
A atividade dos anjos nos evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) indica a intervenção direta de Deus. Sendo mensageiros fiéis a Deus, tendo acesso direto a presença de Deus (Lc 1. 19; cf 12.8; Mt 10.32; Lc 15.10), uma visita ou intervenção de um deles equivale a uma manifestação de Deus. O nascimento de Jesus foi marcado pela presença de anjos (Mt 1.20; 2.13,19; Lc 1 . 11; 1.26-38).
Os evangelhos registram pouca participação dos
anjos junto a Jesus no seu ministério (o que poderia ter ocorrido, se Jesus
quisesse, Mt 26.52), eles acompanharam Jesus e se alegravam com os pecadores
que se arrependiam (Lc 15.10).
Nas poucas vezes que se manifestaram
visivelmente era com o propósito de mostrar que Ele era amado e foi aprovado
por Deus (Mt 4.11; Lc 2143).
Os anjos participaram da ressurreição de
Jesus, da anunciando ás mulheres no tumulo vazio, e aos discípulos de que Jesus
havia de voltar (Mt 28.2-5; At 1.9-11). Jesus
também mencionou que os anjos participariam na sua segunda vinda e no Juízo
final (Mt 13.4 1; 16.27; 24.3 l).
Jesus fala da atividade dos anjos junto aos
homens, "cuidado para não desprezarem nenhum destes pequeninos. Eu afirmo
que os anjos deles estão sempre na presença do meu Pai que está no céu"
(Mt 18. 10, NVI).
Nas manifestações angélicas em Atos dos Apóstolos
sempre é um único anjo que aparece, o qual é chamado de "um anjo do
Senhor" (At 5.19; 8.26; 12.7,15) ou "um anjo de Deus" (10.3;
27.23).
Há uma presença marcante do "o Anjo do
Senhor" no livro de Gênesis e Êxodo e outros.
A expressão "anjo do Senhor" tem um significado diferente em Atos quando comparado ao Antigo Testamento, quando ás vezes este anjo é identificado com o próprio Deus. Essa expressão no livro de Atos designa um mensageiro de Deus.
A expressão "anjo do Senhor" tem um significado diferente em Atos quando comparado ao Antigo Testamento, quando ás vezes este anjo é identificado com o próprio Deus. Essa expressão no livro de Atos designa um mensageiro de Deus.
Em Atos os anjos aparecem com a mesma função exercida
no Antigo Testamento e nos Evangelhos, (trazer uma mensagem da parte de Deus)
(At 5.19; 10.' 10.22; 27.23), na função proteção e por em duas vezes um Anjo do
Senhor libertou apóstolos da prisão (At 5.19; 12.7).
Outra missão de um anjo foi punir o rei
Herodes (At 12.23), semelhante as ações no Antigo Testamento (cf Ex 12.13; 2 Sm
24.17).
O
apostolo Paulo menciona a possibilidade de um anjo do céu vir pregar outro
evangelho (G1 1. S), e que Satanás apareça como um "anjo de luz" (2
Co 11.14). Ele alerta os crentes em Colossos a não se enganarem com o culto aos
anjos de uma heresia que ameaçava a igreja (Cl 2.18).
Outra passagem importante sobre anjos é Gl 3.19, onde Paulo diz que a Lei de Deus foi entregue ao povo de Israel por meio de anjos esse fato foi aceito como verídico por judeus cristãos como Estevão (At 7.53) e por Paulo em (Hb 2.2).
Outra passagem importante sobre anjos é Gl 3.19, onde Paulo diz que a Lei de Deus foi entregue ao povo de Israel por meio de anjos esse fato foi aceito como verídico por judeus cristãos como Estevão (At 7.53) e por Paulo em (Hb 2.2).
O apostolo Pedro menciona que os anjos anelam compreender os mistérios do Evangelho (1Pe 1.12), e que estão subordinados a Cristo (1Pe 3.22).
Em Judas temos uma enigmática referência sobre
o confronto do arcanjo Miguel com Satanás, na disputa pelo corpo de Moisés (Jd 9).
Esse incidente não aparece no Antigo Testamento, sua origem esta num livro
apócrifo bastante popular entre os judeus da época chamado A Ascensão de
Moisés, onde é narrada que após a morte de Moisés sozinho no monte, Deus
encarregou o arcanjo Miguel de dar-lhe sepultura, então o diabo veio disputar o
corpo, alegando que Moisés era um assassino (havia matado o egípcio), e que,
portanto o corpo lhe pertencia então Miguel limitou-se a dizer que o Senhor
repreendesse os intentos malignos de Satanás.
Apesar de ser descrito num livro apócrifo,
esse incidente deve ter ocorrido, e Deus permitiu através de Judas que viesse a
alcançar lugar no cânon do Novo Testamento.
Na carta aos Hebreus menciona os anjos 13
vezes, sendo 11 nos dois primeiros capítulos, onde estabelece a superioridade
de Cristo sobre os anjos (Hb 1.4-7,13; 2.2,15,16).
No livro de Apocalipse temos a maior
concentração do ensino sobre anjos, sendo o livro do Novo Testamento que mais
emprega a palavra aggelos (67 vezes).
Neste livro os anjos executam os propósitos de
Deus, como proteger Seu servos (Ap 7.1-3) e administrar os juízos divinos sobre
um mundo incrédulo e impenitente (Ap 8.2; 15.1; 16.1).
Em Apocalipse os anjos aparecem como
habitantes das regiões celestes, ao redor do trono divino, em adoração a Deus e
ao Cordeiro (Ap 5.11; 7.11), mediando ao apóstolo João visões e instruções
divinas (Ap 1.1).
Em Ap 1.20, "os anjos das sete
igrejas" (cf Ap 2.1,8,12,18; 3,1,7,14). João manda uma carta aos anjos de
cada igreja, elas foram endereçadas aos membros das igrejas (2.7,11,17 etc).
O Anjo Miguel em Ap 12.7-9 lidera um exercito de anjos contra Satanás e seus demônios.
O Anjo Miguel em Ap 12.7-9 lidera um exercito de anjos contra Satanás e seus demônios.
Bíblia atribui aos anjos:
A. Eles louvam a Deus (Salmos 148:1,2; Isaías 6:3).
B. Eles adoram a Deus (Hebreus 1:6; Apocalipse 5:8-13).
C. Eles se regozijam nos feitos de Deus (Jó 38:6-7).
D. Eles servem a Deus (Salmos 103:20; Apocalipse 22:9).
E. Eles se apresentam perante Deus (Jó 1:6; 2:1).
F. Eles são instrumentos dos julgamentos de Deus (Apocalipse 7:1; 8:2).
G. Eles trazem respostas às orações (Atos 12:5-10).
H. Eles ajudam a ganhar pessoas para Cristo (Atos 8:26; 10:3).
I. Eles observam a ordem cristã, obra e sofrimento (I Coríntios 4:9; 11:10; Efésios 3:10; I Pedro 1:12).
J. Eles dão encorajamento em tempos de perigo (Atos 27:23-24).
K. Eles cuidam dos justos no momento da morte (Lucas 16:22).
A história de John Patton, missionário do século passado nas Novas Hébridas, tem uma página onde ele conta que quando foi pregar o evangelho, foi muito hostilizado. As tribos nativas daquela região eram canibais e tentaram matá-lo junto com toda a sua família. Ele diz que cercaram a sua casa e todos começaram a orar durante a noite toda. Foi uma vigília de oração enquanto estavam literalmente no vale da sombra da morte. Eles oraram, e oraram, e quando um terminava de orar, outro reiniciava, um depois do outro. Ele, a esposa, os filhos oraram. E os homens foram embora sem tocá-los. Aproximadamente um ano depois dessa noite de terror, um chefe da tribo canibal converteu-se ao evangelho, e numa conversa com o missionário Patton, perguntou-lhe "Eu gostaria de saber uma coisa?
Cercamos sua casa para matá-los, mas não
conseguimos, porque naquela noite víamos um exército. Onde você escondia todos
aqueles homens durante o dia?E por que só apareciam à noite?”“. O missionário
respondeu que não havia ninguém, somente ele e sua família. O chefe da tribo
disse, "Não, de jeito nenhum, havia mais homens. E eram de grande
estatura, vestidos de branco e com espadas na mão, então os nativos canibais ficaram
com medo e fugiram..." O missionário Patton entendeu que Deus havia
mandado os Seus anjos para proteger sua família naquele vale da sombra da morte
confirmando o que diz o Salmo 23.
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